sábado, 14 de maio de 2011

Os novos corpos sociais da ARAS

NOTA DE ABERTURA
A primeira Assembleia Geral deste ano decidiu eleger novos corpos sociais para o biénio 2006/2007, trazendo, com esta tomada de posição, o merecido descanso aos anteriores e uma responsabilidade acrescida para os que chegaram. Responsabilidade acrescida porque este ano se comemoram os 25 anos da constituição da associação. Não foram anos fáceis os que levamos de vencida. A credibilidade e o respeito que lhe foi dispensado não deixam lugar a dúvidas. Muito poucas terão conseguido tanto em tão pouco tempo. Quando olhamos para trás sentimos, que apesar dos acidentes de percurso, estes 25 anos, que passados desde a escritura de constituição, em 12 de Novembro de 1981, podem constituir o orgulho não só dos sócios como de todos os radioamadores portugueses. Sim, de todos os radioamadores portugueses, porque  conseguimos, com o dinamismo que é próprio de quem acredita que pode ser útil, dar um salto em frente nas mais diversas modalidades. Levamos a efeito a maior exposição de radioamadorismo jamais vista ou igualada antes e depois de nós. Detemos na nossa sede o maior troféu do radioamadorismo português, uma relíquia que marcou uma época áurea da nossa modalidade e que mais ninguém soube preservar. Podemos dizer que se a esmagadora maioria dos radioamadores se afastou das associações não nos cabe qualquer culpa… muito pelo contrário. Estamos hoje perante uma total incapacidade legislativa porque em vez de colocarmos como primeira prioridade o interesse nacional nos detivemos em lutas comezinhas, enquanto os nossos opositores batiam palmas e alimentavam a luta que acabaria por destruir todo o esforço que foi feito para constituir o dialogante válido, que com o apoio de todos levaria à vitória futura.
Assim não aconteceu e hoje vemo-nos confrontados com a frustração de ter que aceitar todos os ataques que nos são feitos, relegando-nos para os «meninos obedientes» a quem só resta aceitar o que o fruto da inércia foi capaz de gerar. (Dizemos inércia, porque este nos parece o termo mais elegante, deixando à vossa inteligência a tradução correcta do «palavrão». Apesar de tudo aqui estamos, prontos a dar testemunho destes 25 anos de vida activa, relegando para segundo plano as desavenças, esquecendo os «velhos do Restelo» ou os vanguardistas irresponsáveis e tentando colocar, mais uma vez, o radioamadorismo acima de tudo e de todos. Vamos iniciar, com este mandato, uma nova etapa. Vamos certamente deixar o nosso último testemunho de vitalidade. Assim o queremos, assim se fará.
Boletim da ARAS, de Março de 2006

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